O governo de Cabo Frio tem anunciado, desde o final de março, que em no máximo três meses a questão da “crise” financeira estará resolvida [faltam dois meses nessa contagem regressiva]. A recuperação em curto prazo pode até acontecer, mas ainda por força das transferências constitucionais.
O governo, no entanto, se apresenta com um otimismo fora do comum, quando, na verdade, continua refém dos recursos federais e apostando na elevação do preço do barril do petróleo e estabilização do dólar frente o real. É o que penso.
A questão da dívida ativa, que o governo acredita ser “uma carta na manga”, resolverá o problema do governo e não da cidade. Precisamos de um programa econômico, passando, inclusive, pela estruturação do Turismo.
Por outro lado, o prefeito anuncia trabalhar a partir das possibilidades já existentes, quando precisamos é viabilizar outras alternativas, numa conjuntura econômica que amadureça a partir de uma perspectiva sólida e moderna, capaz de levar Cabo Frio a um novo cenário.
Explorar o contribuinte com o discurso de que estamos fortalecendo a economia local e alavancando a arrecadação própria é típico de quem não tem uma estratégia definida. Precisamos de ousadia e criatividade e investimento em infraestrutura.
Trabalhar no sentido de recuperar os números da economia que resultam de negligências deste e de outros governos é revelar para a população a incompetência e irresponsabilidade enquanto gestor público.
Assim, ou teremos o mais do mesmo, ou Alair Corrêa está convicto de que seus discursos neste momento de “crise” são a melhor ferramenta de marketing. Aliás, diga-se de passagem, um marketing muito ruim e falho e que o tempo todo prima por subestimar a inteligência do cidadão.
A estratégia econômica do governo é de extrema dependência das transferências
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