O anúncio de que o vereador Ayron Freixo teria sido expulso pelo Partido dos Trabalhadores (PT) agitou os bastidores da política de Arraial do Cabo e abriu espaço para ampliar a tensão e o desgaste entre o parlamentar e os dirigentes partidários municipais, que alegam que a postura do vereador é que os levou a decidir pela expulsão.
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ELE FICA | Vereador diz que permanece no PT e que sairá na chamada "janela de transferência" |
Ayron Freixo, por outro lado, nega a expulsão e diz que “uma parte ressentida e desprestigiada de militantes políticos ultrapassados age de forma irresponsável e ilegal”. Para o vereador, a publicação de notícia dando conta de sua expulsão pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores “não corresponde à realidade e fere gravemente tanto o estatuto do PT, quanto a legislação eleitoral em vigor”.
Não é de hoje que políticos decadentes tentam deslegitimar o voto popular que nos colocou na Câmara, criando fatos e notícias distantes da verdade, se afastando, assim, de uma política que tem como maior objetivo o bem estar da população.
- Existem procedimentos estatutários e trâmites jurídicos específicos que regem o ato de expulsão em três níveis: municipal, estadual e federal. Com relação ao ato de expulsão de qualquer filiado, depois de percorridas as três instâncias partidárias, sucedem-se as três esferas da Justiça comum. Só com o trânsito em julgado no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, é que um vereador poderia perder o mandato, por exemplo, comentou Ayron Freixo.
O vereador, que faz oposição ao governo de Wanderson Cardoso de Brito, o Adinho (PMDB), se diz vítima da “ação de políticos decadentes e que tentam deslegitimar o voto popular” que o levou ao mandato.
- Não é de hoje que políticos decadentes tentam deslegitimar o voto popular que nos colocou na Câmara, criando fatos e notícias distantes da verdade, se afastando, assim, de uma política que tem como maior objetivo o bem estar da população. Tais políticos nunca admitiram um trabalho bem feito e honesto e que não se submete à vontade dos “caciques” do partido e decidiram, através de meios escusos, tentar calar uma voz que sempre destoou da velha política e que incomoda - e muito – e daqueles que têm no serviço público apenas uma maneira de se aproveitar do contribuinte, desabafou o parlamentar.
Ainda de acordo com Ayron Freixo, o seu trabalho enquanto vereador permanece e que segue filiado ao Partido dos Trabalhadores até que seja possível a mudança de legenda na chamada “janela de transferência”, expediente assegurado pela justiça eleitoral.
- Não é a direção do partido que nos faz um bom vereador; é a vontade de trabalhar em prol da comunidade. Temos certeza que o nosso mandato continua, independente das vaidades e mentiras que permeiam o ambiente no qual convivem as pessoas que tentam nos expulsar e tomar um mandato democraticamente conquistado. Onde quer que estejamos, a população cabista pode ter certeza de que sempre terá um defensor de seus direitos, finalizou Ayron Freixo.
POLÍTICA | Ayron Freixo nega expulsão partidária e se diz vítima de políticos decadentes
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17.2.16
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